Ritmo de adolescentes
Autismo

Ritmo de adolescentes


Fonte: http://www.photophoto.cn
Se os pais percebem que o adolescente autista, mesmo no nível mais leve do transtorno, apresenta dificuldades de fazer amizade expor opiniões e falar em público, prefere ficar em casa, ou se sente aflito quando tem de ir para um ambiente em que não conhece ninguém, o importante é respeitar. “A pior coisa para um autista é se sentir violado, ser forçado a viver situações de exposição, com a justificativa de superar suas limitações”, acrescenta o profissional [o psiquiatra Estevão Vadasz].

O comportamento mais isolado é natural em todos os adolescentes, sejam eles autistas ou não, porque essa é uma fase de descobertas, conflitos e insegurança. Para o autista é um pouco mais complicado, porque, além do esforço para vencer suas limitações próprias, ele precisa saber lidar com todas as emoções atreladas à maturidade. Esses sentimentos podem se agravar com o despertar do interesse pelo sexo oposto. No entanto, se o autista encontrar uma pessoa que aceite esse tipo de relação, eventualmente uma garota ou um rapaz que também tenha dificuldades afetivas, a relação se mantém. Cerca d 5% dos autistas conseguem estabelecer um relacionamento bastante satisfatório.

De acordo com o psiquiatra, a melhor alternativa para lidar com essa nova situação é o tratamento com orientação de um profissional e convívio com pessoas da mesma idade, que estão passando pelos mesmos desafios e angústias. “A convivência com outros jovens e a possibilidade de desenvolver sua identidade social dentro de um grupo escolhido auxiliarão o adolescente a lidar com os conflitos advindos dessa nova e, muitas vezes, longa fase”.

Fonte: Autismo – Guia minha saúde especial. Ed. 05, ano 01. Instituto Brasileiro de Cultura. São Paulo: On line Editora. p. 62. Disponível em https://books.google.com.br/books?id=RIGiDAAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false (acesso em 19 de novembro de 2016)



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