Autismo
A importância da ludicidade no aprender da criança
A ludicidade é qualquer atividade que nos dá prazer ao executá-la. Através da ludicidade a criança aprende a conviver, a ganhar e perder, a esperar sua vez, lidar com as frustrações, conhecer e explorar o mundo. Ela facilita a convivência entre a criança e o professor. A ludicidade se processa em torno do grupo como, das necessidades individuais, recrear é educar, pois permite criar a satisfazer o espírito estático do ser humano, oferece ricas possibilidades culturais (BRANDÃO, 2004).
As atividades lúdicas têm um papel fundamental na estruturação do psiquismo da criança, é no ato de brincar que a criança utiliza elementos da fantasia e a realidade e começa a distinguir o real do imaginário. E através da ludicidade que ela desenvolve não só a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedade, explora habilidades e a medida que assume múltiplos papéis, fecunda competência cognitivas e interativas (ANTUNES,2004).
Através da ludicidade a criança vai estruturando e construindo seu mundo interior e exterior. As atividades lúdicas podem ser consideradas como meio pelo qual a criança efetua suas primeiras grandes realizações, que através do prazer, ela expressa a si própria e suas emoções e fantasias (KYRILLOS, 2004).
As atividades lúdicas ou capacidades de brincar têm um papel fundamental no desenvolvimento da psicomotricidade na criança. É no brincar que a criança une elementos de fantasia e realidade e começa a distinguir o real do imaginário. Brincando a criança não só desenvolve a imaginação, mas também fundamenta afetos, elabora conflitos e ansiedades, explora habilidades e, à medida que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas. Com isso o desenvolvimento da psicomotricidade ocorre de forma natural e agradável (MOSTROIANNI, 2004).
A ludicidade é um instrumento de estimulação prático utilizada em qualquer etapa do desenvolvimento da psicomotricidade. É uma forma global de expressão que envolve
todos os domínios da natureza. Ela apresenta grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual, social e didático par a criança. As brincadeiras lúdicas desenvolvem a criatividade e a espontaneidade da criança (OLIVEIRA, 2005 ).
Os jogos contribuem de forma prazerosa no desenvolvimento global da criança; a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade. O jogo é uma atividade social, pois depende de regras convivência e de regras imaginárias que são discutidas pelas crianças construindo-se uma afetividade de imagem e interpretação. Através do jogo a criança reconhece suas potencialidades e aprende a superar seus próprios limites. Por isso que deve existir uma atitude de respeito a capacidade criadora da criança (SANTOS,2005).
Os jogos e brincadeiras estão presentes em todas as fases da vida do ser humano, tornando especial a sua existência. O lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas. Jogando e brincando a criança terá oportunidades de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação, tais como, a afetividade, o hábito de permanecer concentrados e outras habilidades perceptuais psicomotoras. A criança a aprende quando brinca. Por meio de brincadeiras ela envolve-se no jogo e sente necessidades de partilhar com o outro (KURATANI, 2004).
Com as atividades lúdicas, a criança desenvolve a coordenação motora, a atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto a posição do seu corpo, direção a seguir e outros, participando do desenvolvimento em seus aspectos biopsicológicos e sociais: desenvolva livremente a expressão corporal que favorece a criatividade, que suas funções orgânicas físicas. Como benefício físico, a ludicidade satisfaz as necessidades de crescimento e de competitividade das crianças (BILTENCOURT, 2002).
Para Nasser 2004, é através das atividades psicomotoras: jogos, atividades lúdicas e brincadeiras que a criança irá explora omndo, diferenciando aspectos espaciais, reelaborando o seu espaço psíquico, ligações afetivas e domínio do seu próprio corpo.
A criança adquire, constrói sua ralação com o lúdico, brincando, desde bebê, através de interações sociais. Essa experiência é adquirida na participação nas atividades lúdicas, pela observação de outras crianças e pela manipulação de objetos. As brincadeiras são sempre um meio conducente á transformação do desenvolvimento da aprendizagem da criança, cria-se um futuro construtivo, vivência ecológica e percepção do equilíbrio do mundo que as rodeiam. O jogar é uma excelente maneira de perceber a relação entre ordem e desordem, entre a organização e o caos, entre o equilíbrio e o desequilíbrio dos sistemas biológicos e sociais (NOAL, 2004).
A criança que não encontra oportunidade de brincar e relacionar-se criativamente com o ambiente através de desafios, apresenta dificuldades no seu desenvolvimento. Por isso é importante que todos os profissionais que trabalham na área da psicomotricidade criam e desenvolvam o máximo de atividades lúdicas, desafiadoras, com abordagem e solução de problema, para facilitar o desenvolvimento psicomotor da criança (BERTOLDI, 2004).
Ao brincar, a criança desenvolve seu processo de adaptação a realidade aprendendo a lidar de forma cada vez mais intencional com o seu corpo, situando-o em um contexto que é reconhecível. Assim quanto mais amplia a realidade externa da criança, sua imaginação, sonho, fantasia em forma de desafios ou problemas a serem resolvidos nas brincadeiras, mais elas terão necessidades interna afim de utilizarem experiências em funções das demandas ambientais (OLIVEIRA, 1994).
É relevante resgatar o lúdico nas aulas de educação física, de modo que esse processo trabalhe com a diversidade cultural e desperte a vontade e aprender nas crianças. Com isto aprendemos a verdadeira finalidade da educação física, que é desenvolver e fortificar o corpo sob o ponto de vista estático e dinâmico, contribuir para o aperfeiçoamento total do indivíduo (BRANDÃO,2004).
reelaborando o seu espaço psíquico, ligações afetivas e domínio do seu próprio corpo.
A criança adquire, constrói sua ralação com o lúdico, brincando, desde bebê, através de interações sociais. Essa experiência é adquirida na participação nas atividades lúdicas, pela observação de outras crianças e pela manipulação de objetos. As brincadeiras são sempre um meio conducente á transformação do desenvolvimento da aprendizagem da criança, cria-se um futuro construtivo, vivência ecológica e percepção do equilíbrio do mundo que as rodeiam. O jogar é uma excelente maneira de perceber a relação entre ordem e desordem, entre a organização e o caos, entre o equilíbrio e o desequilíbrio dos sistemas biológicos e sociais (NOAL, 2004).
A criança que não encontra oportunidade de brincar e relacionar-se criativamente com o ambiente através de desafios, apresenta dificuldades no seu desenvolvimento. Por isso é importante que todos os profissionais que trabalham na área da psicomotricidade criam e desenvolvam o máximo de atividades lúdicas, desafiadoras, com abordagem e solução de problema, para facilitar o desenvolvimento psicomotor da criança (BERTOLDI, 2004).
Ao brincar, a criança desenvolve seu processo de adaptação a realidade aprendendo a lidar de forma cada vez mais intencional com o seu corpo, situando-o em um contexto que é reconhecível. Assim quanto mais amplia a realidade externa da criança, sua imaginação, sonho, fantasia em forma de desafios ou problemas a serem resolvidos nas brincadeiras, mais elas terão necessidades interna afim de utilizarem experiências em funções das demandas ambientais (OLIVEIRA, 1994).
É relevante resgatar o lúdico nas aulas de educação física, de modo que esse processo trabalhe com a diversidade cultural e desperte a vontade e aprender nas crianças. Com isto aprendemos a verdadeira finalidade da educação física, que é desenvolver e fortificar o corpo sob o ponto de vista estático e dinâmico, contribuir para o aperfeiçoamento total do indivíduo (BRANDÃO,2004).
Para Vygotsky (1991) a essência de brincadeira é a possibilidade que a criança tem de evidenciar maneiras simbólicas as motivações, os planos, as intenções, criando uma nova relação entre situações reais, preenchendo suas próprias necessidades.
Segundo Passerino (1998) apud Moratori (2003) os objetivos indiretos que as atividades lúdicas podem propiciar as crianças são: memória (visual, auditiva, cinestésica); orientação temporal e espacial (em duas e três dimensões); coordenação motora viso-manual (ampla e fina); percepção auditiva, percepção visual (tamanho, cor, detalhes, forma, posição, lateralidade, complementação), raciocínio lógico-matemático, expressão lingüística (oral e escrita), planejamento e organização.
Piaget a 1990 classificou as três fases dos jogos, sendo elas:
Jogos de exercício sensório-motor: É ato de jogar é uma atividade natural no ser humano. Inicialmente a atividade lúdica surge como uma série de exercícios motores simples. Sua finalidade é o próprio prazer do funcionamento, Estes exercícios consistem em repetição de gestos e movimentos simples como agitar os braços, sacudir objetos, emitir sons, caminhar, pular, correr, etc. Embora estes jogos comecem na fase maternal e durem predominantemente até os 2 anos, eles se mantém durante toda a infância e até na fase adulta. Por exemplo, andar de bicicleta.
Jogos simbólicos: Aparece predominantemente entre os 2 e6 anos. A função desse tipo de atividade lúdica que consiste em satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos desejos, ou seja, tem como função assimilar a realidade. A criança tende a reproduzir nesses jogos as relações predominantes no seu meio ambiente e assimilar, dessa maneira, a realidade, sendo uma maneira de se auto-expressar. Esses jogos de faz-de-conta possibilitam à criança a realização de sonhos e fantasias, revelação de conflitos, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações.
Jogos de regras: Começa a se manifestar por volta dos cinco anos, desenvolve-se principalmente na fase dos 7 aos 12 anos. Este tipo de jogo continua durante toda a vida do indivíduo. Os jogos de regras são classificados em jogos de exercício sensório-motor (exemplo futebol), e intelectual (exemplo xadrez). O que caracteriza o jogo de regras é a existência de um conjunto de leis imposto pelo grupo, sendo que seu descumprimento é normalmente penalizado, e uma forte competição entre os indivíduos. O jogo de regra pressupõe a existência de parceiros e um conjunto de obrigações (as regras), o que lhe confere um caráter eminentemente social. Este jogo aparece quando a criança abandona a fase egocêntrica possibilitando desenvolver os relacionamentos afetivo-sociais.
Existe uma relação direta entre brincadeiras corporais e a psicomotricidade. Nestes aspectos as brincadeiras são meio de aprimorar funções as neuropsicomotoras e fortalecer conexões neurais, pois brincar com o corpo necessita de um estado de atenção, requer controle corporal em situações de deslocamento no espaço, uma percepção de seu corpo , uma tonicidade muscular, uma organização espaço-temporal, um controle viso- manual. Além disso quando a criança brinca em conjunto, isso vem a ser uma experiência de socialização rica, pois em contato com o outro a criança aprende a tomar conta de seus impulsos e respeitar o espaço do outro (TOMAZINHO, 2003).
O jogo e a brincadeira fazem parte do mundo da criança. E quando utilizamos nas aulas de educação física como motivação, como maneiras de explicar argumento, como atividade, constituem um importante fator educacional, favorecendo o desenvolvimento psicomotor e psíco-físico-social da criança. Nada melhor para esta sentir a realidade do que lhe foi ou lhe será ensinado através daquilo que ela mais gosta de fazer, brincar (NASSER, 2004).
fonte: http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/articles/article.php?id=27
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