Autismo
Teste de genoma oferece diagnóstico bem mais preciso do autismo
 
 

Quebra-cabeça,  símbolo do autismo, representa a complexidade e o mistério do  distúrbio. As cores representam a variedade de pessoas que convivem com a  desordem.
Um longo estudo do Children’s Hospital Boston,  nos EUA, demonstra que um teste genético que analisa o genoma,  conhecido como técnica de microarray (CMA – Chromosomal microarray  analysis), é cerca de cem vezes mais eficaz na detecção de alterações  genéticas relacionadas a desordens do espectro autista em relação a  testes-padrão. O exame pode identificar minúsculos pedaços do cromossomo  marcados por deleções ou duplicações na sequência de DNA.
 Famílias com casos de autismo recorrentes e pais de crianças  diagnosticadas clinicamente com o distúrbio sempre desejam uma  confirmação mais específica do problema. No entanto, o conhecimento  genético sobre a doença ainda é limitado e os exames recomendados para  identificar os problemas não são muito precisos.
  “Com base em nossos estudos, a CMA deve ser considerada como parte  da avaliação clínica inicial para o diagnóstico de pacientes com  desordens do espectro autista”, afirma Bai-Lin Wu, diretor do  laboratório de diagnóstico de DNA infantil do departamento medicina. A  equipe liderada por Wu e David Miller, do departamento de genética e  medicina laboratorial, avaliou o valor do diagnóstico da CMA em 933  pacientes com diagnóstico clínico de ASD.
 Os testes incluíram dois exames usados atualmente, como a análise  molecular para a Síndrome do X Frágil e cariótipo com banda G. Ao  comparar os resultados, os pesquisadores descobriram anormalidades em  0,46% dos pacientes submetidos ao primeiro teste e 2,23% no segundo  teste. No entanto, os resultados do CMA indicaram anormalidades em 7,3%  dos indivíduos. Para os cientistas, as análises mostram que até 5% das  pessoas com autismo podem passar despercebidas pelos médicos sem a  técnica de microarray.
  “O CMA claramente detecta mais anormalidades que outros testes  usados durante muitos anos”, explica Miller. “Esperamos que esta  evidência possa convencer seguros de saúde a cobrir o exame”.
 Ao todo, 15% das pessoas com autismo têm uma causa genética.  Estabelecer um diagnóstico genético claro pode ajudar famílias na  intervenção precoce do autismo, bem como a prever a possibilidade de ter  outra criança com o distúrbio. Mais: ao especificar pedaços dos  cromossomos que são excluídos ou repetidos, o CMA pode ajudar  pesquisadores a olhar para genes específicos nestes trechos de DNA,  possibilitando também classificar pacientes de acordo com o tipo de  supressão ou duplicação existente – uma maneira de tentar encontrar  formas de tratamento específicas para cada subtipo de autismo.
Fonte: http://cienciadiaria.com.br/2010/03/15/teste-que-analisa-o-genoma-oferece-diagnostico-bem-mais-preciso-do-autismo/ 
  
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