
 Provavelmente o modo mais importante de facilitar I.S. é reconhecer que  o problema existe e desempenha um papel importante no desenvolvimento.  Um pai pode prover uma variedade de ambientes enriquecidos que  favorecerão crescimento saudável e maturação apenas entendendo os modos  pelos quais a criança recebe várias informações sensoriais.
Uma  segunda diretriz importante em facilitar I.S. é reconhecer que cada  criança é um indivíduo com interesses, respostas e necessidades únicos.  Nenhuma “receita” pode dizer todas as atividades certas para o  desenvolvimento. Os pais podem analisar melhor, as necessidades  individuais de sua criança observando a resposta que ela dá nas diversas  situações. Considere por exemplo os diversos modos pelo qual ela é  afetada por toque, movimento, estímulos visuais, sons, cheiros ou  altura. Algumas vezes movimentos rápidos podem tornar a criança mais  alerta e levar a aumento de verbalizações. Outra hora, ou para outra  criança, o mesmo movimento pode excitar de modo a desorganizá-la ou  despertar medo. É importante que os pais observem as respostas da  criança a uma atividade e estejam prontos para alterar a atividade com  base na resposta.
Finalmente, os pais precisam saber que I.S. não  é o mesmo que estimulação sensorial. Embora às vezes seja apropriado  prover atividades que envolvam uma variedade de tipos de input  sensorial, às vezes também é importante reduzir ou bloquear certos tipos  de estímulos sensoriais. Resposta a estímulo sensorial varia de criança  para criança. Por exemplo, uma criança pode procurar um colosso de  abraços enquanto outra pode gostar de ser abraçada apenas  ocasionalmente. Além disso, respostas da mesma criança variam de um dia  para outro e às vezes até mesmo dentro do mesmo dia. Levar em  consideração os modos pelos quais os estímulos sensoriais variam, assim  como a reação de uma dada criança pode ajudar os pais a guia-la para  atividades que serão mais benéficas para seu desenvolvimento.
Alguns Princípios BásicosSem  esquecer que cada criança é diferente e que a resposta individual pode  variar, os pais podem considerar alguns princípios gerais para promover  I.S. Eles incluem o seguinte:
1. Toque e movimento são pelo menos  tão importantes como visão e audição, se não mais, para ajudar uma  criança pequena a aprender sobre o mundo. Conforme a criança cresce,  visão e audição se tornarão críticas para o aprendizado. Isto não quer  dizer que sons e estímulos visuais precisam ser limitados à infância;  apenas, que toque e movimento não devem ser negligenciados. Por exemplo,  algumas vezes pais bem intencionados podem colocar um bebê em uma  cadeirinha perto da sala para que possa ver e ouvir as atividades da  família. Uma alternativa seria passar um bom tempo segurando, embalando  ou carregando o bebê, seja nos braços dos pais ou em um “canguru”.
Contato  físico é particularmente importante não apenas pela sensação que  produz, mas, também pela oportunidade de favorecer o relacionamento  pais-criança. Um outro aspecto a considerar é a variedade de posições  corporais que o bebê vivencia durante o dia. Por exemplo, como bebês  geralmente são colocados de costas na maternidade, esse é geralmente o  modo que os pais continuam a colocá-lo em seus berços em casa.  Entretanto, um bebê deitado de bruços recebe sensações diferentes do que  é colocado de lado ou de costas. Dar oportunidade para uma variedade de  posições para brincar ajuda a dominar a gravidade, movimento e controle  do próprio corpo.
2. Toque leve pode ser irritante para algumas  crianças. Em geral, pressão profunda é mais calmante que toque leve.  Toques leves e cócegas tendem a despertar reações de defesa em algumas  crianças. Embora o toque leve possa ser agradável para algumas, ele tem  mais probabilidade de trazer uma resposta negativa que o toque firme ou  mesmo com pressão. Esta é a razão pela qual um abraço é geralmente mais  calmante que cócegas. As mãos, rosto e pés contêm a maior concentração  de receptores de tato; consequentemente, estas são as partes do corpo  que têm mais habilidade para discriminar forma, tamanho, textura e  temperatura. Essas áreas podem também ser as mais sensíveis a cócegas ou  toque leve. Por exemplo, a criança pode gostar de uma massagem nas  costas, mas, se irritar quando o rosto é lavado.
3. Crianças  geralmente procuram o tipo de experiência sensorial que seu sistema  nervoso pede. Se uma criança parece estar procurando um estímulo  sensorial, seja toque, movimento, cheiro, estímulos visuais ou sons,  pode ser uma pista que um certo tipo de sensação é necessário. Se a  criança procura muito movimento, toque, pressão, vibração, estímulos  visuais ou auditivos, tente dar-lhe algumas dessas sensações em  brincadeiras. Por exemplo, se uma criança parece querer muitos abraços e  pressão firme, um pai poderia tentar jogos como cabo de guerra, uma  caminhada pela vizinhança carregando um peso, rolar ou esconder sob  almofadas grandes - todas atividades que provêm propriocepção. Sempre  lembre de observar cuidadosamente a resposta da criança e tenha cuidado  para não interpretar necessidades sensoriais como tentativa de ganhar  atenção ou manipulação de comportamento.
4. Pense sobre as  imposições colocadas sobre a criança para processar sensação e responder  a elas. Uma criança que gosta de movimento e tem bom equilíbrio pode  ser capaz de manter conversas muito vívidas e criativas enquanto se  balança. Outra que tem medo de movimento pode precisar se concentrar  intensamente apenas para manter o equilíbrio. Consequentemente, não pode  conversar e balançar ao mesmo tempo. Lembre-se que uma criança pode não  processar informação sensorial ou responder tão automaticamente quanto  outra.
5. Informação sensorial pode ser uma força poderosa. Pode  agir para aumentar o estado de excitação e nível de atividade ou pode  ter o efeito oposto, suavizando o efeito. Sensação pode ter um impacto  dramático sobre o sistema nervoso, especialmente para uma criança  pequena. Quando tentando atividades novas, preste atenção tanto aos  efeitos imediatos quanto aos de longo prazo, já que experiências novas  podem afetar o sono, apetite, controle de intestino e bexiga, e estado  de organização. Uma boa regra é não tentar nenhuma atividade que pareça  ultrapassar o limite do brincar normal.
6. A fisiologia do  cérebro que é envolvida em movimento ativo, respostas e comportamento é  diferente daquela usada em movimentos passivos. Envolvimento ativo  depende da criança iniciar, planejar, executar ou responder  dinamicamente a uma atividade. Uma atividade passiva pode prover  sensação ou movimento que não necessariamente requer uma resposta.  Envolvimento ativo dá a melhor oportunidade para mudanças no cérebro que  levam a crescimento, aprendizagem e melhoria na organização do  comportamento. Quando uma criança está envolvida ativamente ela tem mais  controle sobre a situação. Atividades passivas por outro lado, requerem  mais precauções porque a criança pode ser menos capaz de mostrar sinais  de mal estar. Consequentemente, quando planejar novas experiências de  movimento e sensação, geralmente é melhor enfatizar participação ativa.
Fonte:  Um guia para pais para a compreensão de IS (Traduzido e adaptado do  texto original do “Sensory Integration International”)fonte: http://topediatrica.blogspot.com.br/search/label/disfun%C3%A7%C3%A3o%20de%20integra%C3%A7%C3%A3o%20sensorial?updated-max=2010-05-20T14:46:00-07:00&max-results=20&start=14&by-date=false   
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