Estas questões são alvo de estudo da terapia ocupacional, com vista a dar resposta às mesmas o desenvolvimento de diversas teorias permitiu ocriação de modelos entre estes destaca-se o modelo da ocupação Humana. É um modelo profissional da Terapia Ocupacional utilizado na avaliação e intervenção que descreve de uma forma global, o papel e a prática da Terapia Ocupacional. O Modelo de Ocupação Humana (Kielhofner & Forsyth, 1997) é um modelo que designa a Ocupação como sendo uma parte intrínseca e exclusiva da condição humana. Agrupa a ocupação em três grandes áreas de actuação, actividades da vida diária, actividades laboratoriais e actividades de lazer, os contextos onde estas ocupações têm lugar são igualmente importantes. Neste modelo o ambiente é considerado o contexto do desempenho ocupacional, e que influencia este desempenho. As oportunidades providenciadas pelo ambiente são vistas de forma diferente por pessoas com deficiência, comparando com pessoas funcionais, pois uma oportunidade pode ser considerada uma fonte de frustração por uma, ou fonte de sucesso por outra. A avaliação envolve observar as influências ambientais; na intervenção os terapeutas podem alterar aspectos do ambiente, de forma a suportar mudanças no comportamento ocupacional.
Com o intuito de perceber como a ocupação é motivada padronizada e desempenhada este modelo conceptualiza o comportamento ocupacional como sendo constituído por três subsistemas que se interrelacionam: Volição (refere-se á motivação para a ocupação), habituação e capacidade de desempenho. Desta forma a teoria do Modelo de Ocupação Humana (MOH) proporciona um enquadramento das disfunções/alterações ocupacionais nos três Subsistemas (Volição, Habituação e Capacidade de Desempenho) que poderá permitir uma mais adequada intervenção com vista à promoção de uma participação ocupacional mais saudável. (Letts, Rigby e Stewart, 2003)
Bibliografia:
Letts, L., Rigby, P., Stewart, D. (2003). Using Environments to Enable Occupational Performance. Slack Incorporated: Thorofare