Autismo
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Palestra Dieta SGSC – Dra. Geórgia – Parte 2
extraído do Estou Autista
out 6th, 2009 by Karla e Luiza
Hoje damos início a segunda parte da divisão da palestra da Dra. Geórgia.
Esperamos que todos estejam entendendo o conteúdo aqui explicado. Aceitamos sugestões para os próximos resumos. Ainda faltam inúmeros assuntos a serem postados; colocaremos tudo que vimos em São Paulo por aqui!!! Estamos dispostas a responder as dúvidas que estiverem ao nosso alcance. Na terceira parte será de informações rápidas e tópicos, como se fossem resumos e curiosidades.
Entao vamos ao conteúdo da parte 2:
O teste tradicional de alergia não detecta este problema, talvez porque isso não seja uma alergia, mas intolerância a glúten, caseína e outros alimentos que possam sensibilizar o autista. O mais recomendado é o teste de
IgG ou o exame de peptídeos opióides na urina. Muitos pais relatam que mesmo com resultado negativo, seus filhos foram colocados em dieta e alcançaram bons resultados.
No começo da dieta, ao remover estas proteínas pode haver uma reação negativa, como a de um viciado saindo das drogas. Crianças mais novas, com menos de três anos, têm um beneficio dramático com esse tipo de intervenção, mas muitos adultos que adotam essa dieta também notaram melhoras na concentração e na comunicação.Palestra SGSC - Dra. Geórgia, Parte 2
Alguns autistas só comem alimentos que contém glútem e caseína (leite, macarrão, bolos, bolachas…). Como um drogado o autista é viciado nestas proteínas. Muitos pais contam que depois de algumas semanas na dieta o autista começa a sair deste “fogge stage” – estado de confusão – como se os seus sentidos estivessem emergindo e também
passam a comer outros alimentos que não comiam antes. Podem comer farinhas que não contenham glúten como tapioca arroz, batata, carnes, mel, frutas, vegetais.
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. A caseína desaparece dos testes urinários em 3 / 5 diasPode demorar mais de 8 meses para a diminuição do padrão de peptídeos urinários do glúten
Segundo Dr Paul Shattock os testes para alergia deveriam ser feitos após a retirada do glúten e da caseína. “Esta reação de abstinência pode ser erroneamente caracterizada como uma resposta negativa à uma intervenção dietética de curto período como também à julgamento precoce e abandono da dieta.” Ronald Roggan MD / Universidade de Calgary O desaparecimento dos peptídeos do glúten é mais gradual que os do leite. Os efeitos colaterais da retirada do glúten são mais brandos porém mais prolongados particularmente nos adultos. Fontes dois posts(partes 1 e 2): wikipedia, Autimismo, Autismo em Foco, AMA, power point Dra. Geórgia, cérebros Karluiza, hahaha.
p.s: – Toda dieta deve ser acompanhada por um profissional: médico ou nutricionista.
- Não é porque o alimento não tem glútem ou caseína que faz bem! Um bom exemplo é o refrigerante que não tem nenhum dos dois vilões mas contém corante, muito açúcar, cafeína, aspartame se for diet e etc. Através de experimentos, no início da dieta descobrimos que Lu tem alergia a milho amarelo e seus derivados (pipoca por exemplo). Pode ser por causa do fenol. Ele fica super agitado, tipo bêbado, querendo quebrar tudo, gritando… Qual a dica? Mamãe dá somente um alimento de cada vez, quando este é novidade para o Lu, e anota suas reações em um caderninho. Assim verificamos se fez bem ou mal e não repetimos quando o efeito foi negativo.
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