Capítulo 4
Autismo

Capítulo 4


Bem, eu disse que o Nicolas não dava trabalho para nada, mas é porque eu ainda não tinha chegado aos 4 ½ meses de vida dele, que foi quando começamos a introduzir outros alimentos em sua vida além do leite materno. Lembram que eu falei que ele tinha nascido para mamar? Então era verdade, mas parece que, em relação à comida, foi só para isso mesmo!
Tudo o que oferecíamos a ele que não fosse o peito não era bem vindo. Lembro-me da primeira vez que eu lhe dei água. Pensa na careta mais linda do mundo. Parecia que estava dando fel a ele. Mas achamos que era normal ele negar coisas novas e que com o tempo ele se acostumaria. Mal sabíamos que eu estaria escrevendo um livro sobre a vida dele 12 anos depois e que isso ainda não teria mudado tanto (está bem, houve uma pequena melhora). Isso mesmo: 12 anos depois e ele não gosta de muita coisa, não. O rapazinho é enjoado.
Começamos a tentar várias formas de alimentá-lo sem torturá-lo, mas parecia o oposto. Cada vez que ele tinha que comer, tínhamos medo de alguém chamar a polícia por acharem que era maus tratos. Ele berrava tanto, mas tanto que quem estivesse chegando em casa na hora da refeição dele saía correndo achando que tinha acontecido alguma coisa. Alguns vizinhos ou transeuntes passavam olhando para dentro da casa da minha sogra, que tem uma grande janela no lugar de uma parede, tentando ver quem estava indo para a masmorra.
Não havia nada, mas NADA MESMO que o agradasse. (...)
*Leia mais no livro "Meu filho ERA autista" - informações: [email protected]



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CAPÍTULO 26 - Amor, meu grande amor... Com o tempo fomos ensinando o Nicolas que estar em lugar cheio de pessoas nem sempre era ruim e o encorajávamos a ir a alguns lugares que para qualquer pessoa seria considerado “quase cheio”, mas para ele era...

- Carrossel
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- Desespero
Enquanto estávamos naquela sala de psiquiatria eu só conseguia ver a sombra das pessoas. Estava tudo embaçado e meu coração parecia que ia parar.   Nem me lembro como eram os médicos, só me lembro que havia mais de um na sala. Fiquei atordoada...

- Capitulo 11
Confesso: eu estava desesperada! A expressão de uma dorzinha incômoda no rosto dele não condizia com o tamanho do hematoma na nádega dele e, o fato de ele estar meio que mancando e andando arcado, não aliviava em nada. Apesar de ele ser enorme, eu...



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