A alimentação é eficaz em caracterizar o estado de saúde e em modular o comportamento no autismo.
A exclusão de glúten, caseína, soja, açúcar, melhoram, as vezes drasticamente, uma condição caracterizada de depressão imunitária, sintomas gastrointestinais, hiperartividade, isolamento social. A dieta é o primeiro referimento para um bom exito no tratamento terapêutico. Um programa alimentar personalizado, consente aos familiares, conquistarem uma experiência preciosa para assegurar a qualidade da alimentação da criança e promover uma melhor qualidade de vida. Embora a causa precisa do autismo ainda não seja conhecida, existem muitas teorias que ligam o autismo a danos cerebrais neurocognitivos precoces. Disfunções imunitárias, exposição a metais tóxicos ambientais, anomalias gastrointestinais, hábitos alimentares errados e outros fatores, podem interagir com a predisposição genética.
Analizando os problemas bioquímicos é possível considerar os seguintes fatores:
Autismo e desequilíbrio dos nutrientes de base: Sempre mais frequente, se observa que a exposição aos metais tóxicos como causa de disfunções na aprendizagem e comportamentos das crianças. Metais como: chumbo e mercúrio, são capazes de alterarem o desenvolvimento cerebral em crianças pequenas, mesmo em quantidades consideradas sem riscos como o timerosol presente nas vacinas. As crianças são particularmente suscetíveis aos efeitos deletérios dos metais tóxicos porque o sistema nervoso em desenvolvimento é mais sensível. Em decorrencia do metabolismo deles, absorvem mais rapidamente estas substâncias e eliminam mais lentamente em relação aos adultos, a barreira hematoencefálica de uma crianças não é ainda completamente formada. Carência de magnésio, estão associadas aos déficits de atenção e hiperatividade (TDAH). Segundo o ARI (Autistic Research Institute em San Diego, a associação magnésio / vitamina B6 é considerado um dos tratamentos mais eficazes na melhora dos sintomas. O Protocolo DAN! utiliza a análise dos minerais (mineralograma) como análise de base para iniciar a fase 1 da terapia para o tratamento do autismo.
- Autismo e aminoácidos – os aminoácidos são os tijolos necessários para a produção dos neurotransmissores e assim capazes de influenciarem seja no humor como no comportamento. Os aminoácidos que mais se apresentam deficientes no autismo são: triptofano, ácido gltâmico, ácido aspartico, fenilalanina, carnosina, 1-metilistidina, la ?-alanina, metionina, cistina e taurina.
- Autismo e função digestiva – as crianças normalmente apresentam sinais de inflamações crônicas a nível esofágino, gátrico e duodenal. Devido a carência de enzimas, muitas crianças apresentam deficiência na digestão e absorção de carboidrato. Esta anomalia estão intimamente ligadas as mudanças de comportamento, irritabilidade, agressividade e insônia. Deficiência de absorção de lipídeos, disfunções pancreáticas, crescimento de bactérias são dados facilmente encontrados no autismo.
- Autismo e permeabilidade intestinal – A integridade da mucoisa intestinal é importante para auxiliar o roganismo a absorver adequadamente os nutrientes e bloquear as toxinas, bactérias e outras moléculas potencialmente danosas ao entrarem na circulação sistêmica. Um aumento da permeabilidade da barreira intestinal é uma das primeiras consequencias de uma série de patologias entéricas e na entrada de moléculas com carga antigênica que podem causar reações imunitárias generalizadas. Se os anticorpos produzidos contra esses antígenos desenvolverem uma reação cruzada com tecidos similares do organismo, inicia uma doença autoimune. Hoje se sabe, que infecções intestinais da Shigella, Salmonella, Yersina e Campylobacter, podem induzir infecções variadas. Causas comuns de ma absorção podem ser decorrentes de: insuficiencia enzimática, inadequada secreção de sais biliares, acelerado trânsito, alterações da mucosa intestinal e infecções gastroentéricas. A flora bacteriana é composta de cepas resistentes Lactobacillus Acidophilus no delgado e Bifidum Bacterium no cólon, que desenvolvem ações sinergéticas diante de cepas resistentes. Nas crianças autistas, a função intestinal é quase sempre alterada devido a desbiose bacteriana. mocótica e parasitária. A alteração da permeabilidade intestinal tem forte ligação a disfunções autoimunes, intolerâncias alimentares, desequeilibrios digestivos, grande crescimento bacteriano e fungico e carencia de nutrientes como o magnésio, zinco e triptofano. E possível verificar a permeabilidade intestinal administrando manitol e tactulose, Estes carboidratos não são metabolizados pelas enzimas digestivas e em condições fisiológicas, enquanto o manitol é absorvido rapidamente através da membrana dos enterócitos, o lactulosio atravessa em quantidade mínima as junções intracelulares. Ambos os açúcares são testados na urina e sua relação, reflete as condições de permeabilidade e absorção da barreira gastrointestinal. A permeabilidade é alterada quando a relação de lactulose / manitol é maior do que 0,02.
- Autismo e ácidos graxos essenciais – Os ácidos graxos essenciais são nutrientes importantes para o desenvolvimento do cérebro e podem ser particularmente importantes para as crianças com autismo. Alguns estudos realizados com crianças autistas, demonstraram que essas crianças apresentam cerca de 20% menos Omega 3 e o nível de ácido decosahexaenóico (DHA) se apresentava inferior em 23%. Esta carência provoca um significativo aumento entre a relação Omega 6 / Omega 3 que deveria oscilar entre 1 e 4.
- Autismo e detoxicação – os metais tóxicos são as substâncias poluentes mais perigosas para o homem. Não sendo completamente biodegradado, se acumulam no ambiente. Entram no noso organismo através de comidas e bebidas, poluição do ar, transportado pelo sangue, se depositam e se acumulam nos órgãos: osso, fígado, rins e cérebro. Os metais tóxicos mais comuns são: cadmio, mercúrio, chumbo, arsenico e alumínio. A principal ação dos metais tóxicos consiste em bloquear a atividade de numerosos complexos enzimáticos com consequente dano metabólico e energético das nossas células. Muitas crianças autistas apresentam valores aumentados de metais tóxicos. Não depende somente de uma excessiva exposição mas também de um desequilíbrio de mecanismos bioquímicos depositados na detoxificação. O processo de detoxificação mais alterado nas crianças autistas é a sulfatação a Fase II. Este desequilíbrio leva aos autistas mais vulneráveis, a sensibilização múltipla e se pode explicar porque se manifestam sintomas quando ingerem alimentos que contenham fenóis e tiramina, normalmente eliminados através da sulfatação.
- Autismo e intolerância alimentar – Muitas vezes familiares e cuidadores de crianças autistas têm observado um ressurgimento de sintomas em relação a ingestão de um determinado alimento. Uma explicação plausível para esta associação a uma hipersensibilidade específica imune contra várias substâncias químicas contidas nos alimentos em questão. Defeitos do metabolismo de certas substâncias podem ativiar uma resposta imune, capaz de alterar o funcionamento do sistema nervoso central. Alimentos que contenham glúten e laticínios são os mais envolvidos no autismo.
- Autismo e dieta – o tratamento do autismo deve se iniciar com a dieta que se baseia com critérios de inclusão e exclusão.
Critérios de exclusão:
- cereais com glúten
- leite e derivados
- soja
- açúcar
- fermento biológico
Critérios de inclusão:
- polivitaminas
- multiminerais
- ácidos graxos essenciais
- aminoácidos essenciais
- enzimas digestivas
- probióticos