|                                        Vamos começar a trabalhar”, disse a atriz americana Holly Robinson após ouvir o diagnóstico médico de que seu filho era autistaby blogmundoazul                    |                   
Vamos começar a trabalhar”, disse a atriz americana Holly Robinson após ouvir o diagnóstico médico de que seu filho era autista
Holly Robinson Peete e seu filho autista Rodney James
 Ele jogou futebol. Ela estrelou em seriados e filmes. Mas o sucesso no  esporte e mundo de entretenimento não poderia preparar Rodney Peete,  ex-jogador de futebol americano,  e sua esposa, Holly Robinson Peete,  cantora e atriz,  para a triste verdade que eles estavam prestes a ouvir  naquele dia no consultório médico, há quase uma década. Seu filho  primogênito, Rodney James, foi diagnosticado com autismo, um distúrbio  de desenvolvimento. Segundo o médico, ele poderia ser incapaz de falar  ou olhar seus pais nos olhos.
Depois  que Rodney e Holly choraram e disseram “Por que nós?”, Holly logo  arregaçou as mangas e disse: ‘Vamos começar a trabalhar’, lembra Rodney.  “Eu era o oposto. Fiquei com raiva mais do que qualquer outra coisa… eu  não gostei de ouvir o que o médico dizia.”
Em sua nova autobiografia, “Not my boy!”, Rodney conta a história de luta de sua família com o diagnóstico de RJ (Rodney James).
Na época, RJ tinha três anos e sua irmã gêmea, Ryan, não apresentou sintomas de Transtorno do Espectro do Autismo.
Rodney em seu livro conta as decepções, frustrações e vitórias que ele e sua família encontraram para lidar com o autismo. 
 Como  qualquer outra criança, RJ estava começando a formar palavras, mas em  torno de 2 anos, ele parou de falar, não respondia mais ao chamá-lo e  parou de fazer contato visual. Ele começou a bater as mãos e sacudir as  orelhas em movimentos repetitivos.
A  família Peete levou os gêmeos ao melhor pediatra que poderiam  encontrar. A professora de RJ disse que ele precisava de terapia  ocupacional e de um fonoaudiólogo, os médicos confirmaram.
“Minha  raiva e negação deixou-me em um mundo solitário,” Rodney escreve. “Eu  ainda pensei que quando o campeonato de futebol acabasse eu poderia  passar todos os dias com ele, e poderia ajudá-lo nesse caminho. Eu seria  seu pai e eu tiraria ele fora disso.”
Então,  fazendo o que ele conhecia melhor, Rodney seguiu para a loja de esporte  mais próxima e saiu de lá  carregando bolas de futebol, bastões e  luvas. Mas quando ele levou RJ ao parque, o menino estava apenas  interessado em jogar pedras em um riacho próximo.
Rodney  finalmente percebeu que era melhor se aventurar no mundo de seu filho,  entender esse mundo, do que trazê-lo ao seu. Por tudo isso, Rodney diz  que se comprometeu a levar o filho a todas terapias e também começou  a  trabalhar com ele brincando no chão. Esta técnica de interação, chamada  de terapia Floortime, é uma maneira em que os pais e terapeutas se  envolvem profundamente no mundo de crianças autistas em atividades e  resolução de problemas.
“Quando  superei a fase de negação em relação à condição de RJ, fiquei  surpreendido pela forma como eu passei a me sentir”, explica ele no  livro. “Eu me senti liberto. Claro, no começo eu vivia lamentando a  visão do tipo de pai que eu queria ser para o RJ e entendi que eu tinha  que esquecer todas as imagens de paternidade que eu havia visto no  cinema e televisão, inclusive o relacionamento com que eu tive com meu  próprio pai. Definitivamente o relacionamento entre eu e RJ não poderia  ser exatamente o mesmo”, afirma Rodney.
Cada membro da família Peete tem seu próprio papel no progresso de Rodney James.
Enquanto  seus pais se concentram em relação ao seu desenvolvimento de RJ na  escola, sua irmã gêmea, Ryan, atua como protetora. Os irmãos mais jovens  sempre jogam bola, o que mantém RJ engajado e trabalhando em suas  habilidades sociais, um desafio enfrentado por aqueles que têm autismo.
RJ  aprendeu a olhar seus pais nos olhos e a dizer-lhes que os ama.  Atualmente joga futebol, basquete e está se preparando para o ensino  médio.
No entanto, com qualquer criança, à medida que crescem, novos desafios surgem. Para a família Peete é a puberdade.
Para  jovens adultos no espectro do autismo, este estágio de desenvolvimento  provoca mais confusão, agressão e regressão em alguns dos progressos,  diz Holly. “É muito, muito difícil para ele resolver todos esses  hormônios. Estamos agora confrontando um novo desafio”, diz ela.
Holly também escreveu seu próprio livro sobre o autismo e é ativa numa comunidade sobre esse tema.
Ela  e seu marido também criaram a Fundação HollyRod4Kids para ajudar  crianças com autismo. Seus sonhos incluem abrir um centro de tratamento  de autismo em Los Angeles, diz Holly. Sua visão é de um local onde as  famílias possam ter acesso a um tratamento, incluindo um restaurante  onde as crianças possam ser elas mesmas. Eles ainda desejam abrir uma  barbearia. “Levar seu filho com autismo ao barbeiro é um pesadelo. É  preciso um tipo especial de pessoa que possa trabalhar com essas  crianças”, diz Holly.
“Uma  vez que começamos a trabalhar em nome dessa causa, compartilhamos nossa  história, no sentido de tentar ajudar outros pais a lidarem com isso.  Do ponto de vista de um homem, é uma situação difícil, mas do ponto de  vista de um pai não é assim”, diz Rodney em seu livro.
fonte: http://blogmundoazul.wordpress.com/2012/08/02/vamos-comecar-a-trabalhar-disse-a-atriz-americana-holly-robinson-apos-ouvir-o-diagnostico-medico-de-que-seu-filho-era-autista/ 
  
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