Estas são as conclusões de um estudo publicado na edição de Junho 2011 da revista
Nutrition & Metabolism Segundo os autores, que comparam o estado nutricional e metabolico de 55 crianças dentro do espectro autista com 44 crianças neurotipicas, as primeiras apresentavam diferenças significativas em diferentes pontos.
As crianças autistas revelavam diferentes deficiências nutricionais, um elevado stress oxidativo, uma reduzida capacidade de transporte energético, de capacidade de sulfatação e de desintoxicação. Muitas destas alterações estavam associadas com a severidade dos sintomas autistas.
Comentários:
- estes resultados estão de acordo com os resultados que temos encontrado nas crianças que integram a
nossa consulta de abordagem biomédica do autismo. - além disso, são coincidentes também com esta
nova visão do autismo,como sendo uma doença do organismo com repercussão mental, e não uma doença mental. Isto significa que a correcção das alterações metabolicas e nutricionais condiciona uma melhoria da sintomatologia, ou seja, o
autismo é tratável.
- este tratamento deve ser feito o mais precocemente possivel, não só para evitar as consquências organicas das diferentes alterações encontradas, mas também para permitir o correcto desenvolvimento comportamental e de aprendizagem social.
- as diferentes terapias comportamentais usadas no autismo são de um elevado valor na conquista da aprendizagem que não foi conseguida a tempo, e muito mais eficazes, após a correcção das diferentes alterações metabólicas e nutricionais apresentadas por estas crianças.
Nota: Imagem retirada daqui