Tirado do blog uma voz para o autismo
http://www.umavozparaoautismo.blogspot.com.br/search/label/ABA
Os objetivos são ensinar um maneira apropriada para começar uma  interação, o que aumentará o desejo de obter e manter a atenção das  pessoas. 
Você pode usar a indução de acerto (prompt)  começando pelo suporte físico completo até o apontar, você considera  que a criança aprendeu após fazer a ação três dias seguidos, em duas  situações distintas de forma independente (sem indução de acerto).
Fase 1: Pergunte para a criançaa "Aonde está a bola (ou qualquer objeto)? A  criança responde "lá" e aponta na direção do objeto. É super importante  planejar a variação dos objetos e posição do objeto. Comece com objetos  grandes e depois passe para objetos menores que vão requerer mais  atenção da criança. Quando nos iniciamos a fase 1, nós fazíamos  10 repetições por sessão, divididas em dois grupos de 5 vezes. Este  exercício requereu mais repetição constante até que nos atingíssemos  "expontanedade" lá pela terceira repetição. Quando isso aconteceu, nós  passamos a repetir 10 vezes mas, de forma mais aleatória durante a  sessão. Perguntava: "Cadê o carneiro?" que estava posicionado no chão  mas com alguma distancia do Pedro ou do Luís, então eles olhavam no  quarto e viam o carneiro, podendo dar a resposta apontando "lá", então  nós usávamos o carneiro para fazer a atividade seguinte. Dessa maneira  nos fomos fazendo as 10 vezes na sessão, eles achavam o objeto e  usavamos-o para a atividade seguinte. Mas, no comeco, foi só repetição.
Fase 2: Peça à criança para dar um objeto para uma determinada pessoa. A pessoa  não deve receber o objeto até que a criança diga "Toma" ou "aqui" ou  qualquer outra coisa que seja para chamar a atenção do receptor que seja  socialmente apropriado (sem ser grito). Você pode incrementar pedindo  que a criança diga "Toma (nome da pessoa que ela está entregando o  objeto)" 
Você pode usar o jogo com bola, ou rolar carrinho, quando jogar a bola um para o outro os dois devem dizer "La vai, fulano". Conosco  a bola funcionou melhor, aqui nos tinhamos problemas de atenção no  receptor também (que era o Pedro ou o Luís), mas nós seguimos  trabalhando o levar alguma coisa para alguém, por exemplo: O Luís ainda  chupava chupeta para dormir, então na hora de colocá-los na cama eu dava  chupeta para o Pedro levar para o Lú, como é uma coisa que o Lú IA  querer receber, eu eliminei o problema da distração do receptor. Fazia a  mesma coisa com bolacha, maçã, ou algum brinquedo. Essa fase foi  incorporada também nos "favores diários" como buscar um yogurte para a  mamãe!
Fase 3:  Conseguir a atenção de alguém. A criança deve dizer ou perguntar alguma  coisa para alguém. Esse alguém não deverá responder na tentativa  inicial, então a criançaa deve dizer o nome da pessoa e cutucar o braco  dela. Nesta fase, o Luís devia dizer o nome da pessoa, para o  Pedro, pela maior dificuldade na fala, ele só precisava cutucar a pessoa  e pedir o que queria (eu achei que acrescentar dizer o nome, poderia  desinteressar o Pedro completamente pois seriam muitos obstaculos para  ele de uma única vez). Nós usamos muito bolinhas de sabão, se você fizer  com outra pessoa, a pessoa que sopra as bolinhas de sabão deve ficar de  costas e o segundo adulto deve guiar a criança para pedir que sopre  mais bolinhas. Nós também usamos bexigas, os meus adoram quando você  assopra a bexiga e deixa ela esvaziar voando pelo ar, para soprar a  bexiga de novo, o soprador também deve estar "inatento" ao primeiro  pedido da criança para que ela seja levada a cutucá-lo pela atenção. 
Eu  fiz muito este exercício sozinha (pela falta do segundo adulto), e  percebi que o importante é o "fazedor da ação" estar realmente ocupado  com outra coisa, para o Pedro, era ofencivo se você não estava fazendo  nada e ignorava o primeiro pedido dele, então eu assoprava as bolinhas  de sabão e fingia que estava escrevendo, assim quando ele vinha pedir,  eu podia "ignorar" o pedido porque estava genuinamente ocupada e ele  então persistia com o toque no meu ombro. 
Se ele precisasse de  inducao de acerto, eu puxava e fazia o movimento sem olhar para ele,  então quando ele me cutucava é que eu olhava, é mais difícil sozinha,  com dois adultos funciona muito mais facil.
Fase 4: Mostrar alguma coisa que a criança fez. Tenha certeza que a outra pessoa pode ver o que foi feito.Eles  faziam projetos de arte com a tutora e depois vinham me mostrar. A  tutora dizia, "Vamos mostrar para a mamãe" e eles saiam do segundo andar  até a cozinha para me mostrar o desenho ou colagem. A tutora seguia  para ter certeza que não iria acontecer nenhuma distração no caminho e  eles não iriam "perder o rumo", nas primeiras vezes eu atendi  rapidamente (para criar o incentivo de vir mostrar), depois nós  acrecentamos o cutucar para mostrar. Nós fazíamos a "exposição do  trabalho" na parede ou janela. No fim do dia eu retirava para não ficar  muita coisa pela casa. 
Qualquer iniciação de interação expontânea  e socialmente apropriada era prontamente atendida e reforçada. Depois  essa resposta de atenção foi sendo trabalhada com espera para ser  atendido, persistência. Colocá-lo a participar as atividades rotineiras da casa, seguindo os moldes do RDI também foi importante para o amadurecimento desta habilidade.
  





