fonte: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/3/5/5.html
Esta  página contém uma série de exemplos de atividades que podem ser criadas  dentro do quarto de brincar / interagir do Programa Son-Rise® para  auxiliar crianças e adultos com autismo a interagir e desenvolver suas  habilidades sociais. As atividades abaixo estão divididas em duas  partes, atividades com metas educacionais variadas e atividades com  metas específicas da área da comunicação verbal. Recomendamos que a  leitura das atividades siga a ordem apresentada nesta página:
ATIVIDADES INTERATIVAS EDUCACIONAISAs  atividades abaixo são exemplos de atividades interativas criadas dentro  do quarto de brincar / interagir do Programa Son-Rise®. As atividades  podem ser adaptadas para a faixa etária, interesses e estágio de  desenvolvimento social de cada criança ou adulto com autismo. As metas  educacionais de algumas atividades também podem ser modificadas de  acordo com as necessidades de cada pessoa. Por exemplo, no Pega-Pega  Surpresa, a meta apresentada é o aumento do contato visual, mas poderia  ser também a comunicação verbal, e o facilitador então solicitaria que a  criança, ao invés fazer contato visual através dos buracos do lençol,  falasse uma palavra ou uma sentença para dar continuidade ao pega-pega,  de acordo com o estágio de desenvolvimento da comunicação verbal da  criança. 
Identifique o estágio de desenvolvimento social da criança ou adulto com autismo (ver Modelo de Desenvolvimento do Programa Son-Rise) e elabore atividades divertidas e apropriadas às necessidades de cada pessoa.
1. Caça ao Quebra-CabeçaMeta: Inspirar um aumento do intervalo de atenção compartilhada.
Motivações / Interesses: Figuras, quebra-cabeças e passeios no colo ou de cavalinho.
Preparação:  Imprima da internet ou desenhe uma versão grande de um dos personagens  favoritos da criança (Barney, um dos Backyardigans, Mickey, etc.).  Plastifique com papel contact (para tornar o material mais durável) e  corte e pedaços para fazer um quebra-cabeça. Quando você entrar no  quarto, coloque as peças do quebra-cabeça em alguns pontos da  prateleira.
Início da Atividade: Quando a criança oferecer a você  um “Sinal Verde para Interação”*, apresente a atividade pegando uma ou  duas peças da prateleira. Explique animadamente que figura será formada  quando vocês pegarem todas as peças. Diga também que a maneira de pegar  mais peças é ela subir no seu colo ou costas para vocês passearem juntos  pelo quarto procurando cada peça. Se a criança não subir no seu colo  imediatamente, procure convidá-la outras vezes quando ela oferecer  Sinais Verdes até que ela suba no seu colo.
Construção da  Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Passeie pelo quarto com a  criança em seu colo (ou costas) de formas divertidas. Pegue uma peça por  vez e a leve até a mesa para adicioná-la ao quebra-cabeça. Demonstre  para a criança como pode ser divertido observar a figura crescer e se  tornar o personagem.
Solicitação: O objetivo aqui é prolongar a  duração do intervalo de atenção compartilhada da criança, portanto a  única coisa a se solicitar é que a criança suba novamente em suas costas  para vocês irem pegar uma nova peça. Se a criança entrar em  comportamento de isolamento e repetição antes de completar o  quebra-cabeça, junte-se à criança fazendo o que ela estiver fazendo.  Quando ela oferecer um novo Sinal Verde, convide-a para a atividade do  quebra-cabeça novamente. 
*Sinal Verde para Interação: Depois de  um período de isolamento, a criança demonstrará estar disponível para  uma interação social através de um “Sinal Verde”. Há 3 tipos de Sinais  Verdes: Contato visual; Comunicação verbal; Contato físico.

 2. Pega-Pega SurpresaMeta: Estimular um maior contato visual (olho no olho).
Motivações / Interesses: Pega-pega ou cócegas; fantasias ou chapéus.
Preparação:  Providencie uma sacola cheia de fantasias, chapéus, máscaras, asas,  etc. Separe um pedaço grande de papelão ou um lençol que você possa  pendurar no teto para funcionar como um biombo. Corte um ou dois buracos  no papelão ou lençol no nível dos olhos da criança.
Início da  Atividade: Quando a criança oferecer um Sinal Verde, apresente a  atividade correndo atrás da criança de forma divertida. Adapte a  atividade para incluir os interesses de sua criança. Por exemplo, se ela  gosta de cócegas, corra atrás dela e faça cócegas no final. 
Construção  da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Se a criança demonstrar  que quer que você corra e faça cócegas de novo, corra para trás do  papel ou lençol e esconda-se enquanto veste um chapéu ou uma peruca.  Apareça com a nova fantasia e corra atrás da criança. Repita esta rotina  vestindo cada vez uma fantasia diferente. Você pode fingir ser um  personagem diferente com cada fantasia. Cada personagem tem uma  aparência, voz, jeito de falar, de correr e de fazer cócega diferente  dos outros personagens. Isto trará variação, dinamismo e suspense à  atividade, tornando-a ainda mais divertida para sua criança. 
Solicitação:  Quando você já tiver corrido com diferentes fantasias algumas vezes e a  criança estiver altamente motivada para mais corridas suas, você pode  começar a solicitar. Vá para trás do papelão ou lençol para trocar de  fantasia e, antes de sair para mostrar a nova fantasia, coloque seus  olhos no buraco do “biombo” e peça para a criança olhar para os seus  olhos através do buraco. Assim que ela olhar, pule para fora do biombo e  corra atrás dela. A cada vez que você se esconder atrás do biombo para  trocar de fantasia, solicite que a criança olhe nos seus olhos através  do buraco antes de você aparecer.

 3. Pescando as SentençasMeta: Estimular a utilização de sentenças mais longas.
Motivações / Interesses: Atividades físicas (ex: passear de cavalinho, balançar, rodar, pular na bola grande, etc.) 
Preparação:  Em letras bem grandes, escreva as sentenças que descrevem atividades  que você acredita que sua criança terá interesse em participar. Por  exemplo: “Eu quero passear de cavalo”, “Eu quero balançar devagar”, “Eu  quero pular na estrada de buracos”, “Eu quero voar de avião”, “Faça  passeio de elefante”, “Faça passeio de espirro”! Seja criativo em  relação aos tipos de passeios, balanços e pulos que você pode oferecer  para a criança. Escreva quantas sentenças você conseguir inventar para  ações que você vai oferecer. Plastifique as sentenças para que elas  possam ser reutilizadas. Depois corte as sentenças em 3 partes para  criar “piscinas” de palavras / frases. A 1ª piscina irá conter os  inícios das sentenças (ex: “Eu quero”, “Faça”, etc). A 2ª piscina terá  as ações motivadoras (ex: “o passeio”, “balançar”, etc.). A 3ª piscina  terá as palavras descritivas da ação (ex: “de cavalo”, “de avião”, “de  espirro”, “devagar”, etc.). Cole um clipe de metal em cada pedaço de  papel. Improvise uma vara de pescar com um pequeno imã no fim da linha.  Coloque as 3 piscinas (caixas, bacias) de categorias de palavras no  quarto de brincar / interagir.  
Início da Atividade: Quando sua  criança oferecer um Sinal Verde, corra para a 2ª piscina (verbos, ações)  e pesque você mesmo um pedaço de papel com uma palavra de ação. Leia a  palavra para a criança e ofereça a ação correspondente (um passeio,  balanço ou pulo). 
Construção da Interação – Aumentando o Nível  de Motivação: Agora pesque uma palavra da 2ª e uma da 3ª piscina, e leia  a combinação para a criança (ex: “pulo de elefante”). Ofereça esta ação  para a criança. Faça isto várias vezes até que sua criança esteja  motivada o suficiente para vir ajudá-lo a pescar uma palavra de cada  piscina.
Solicitação: Quando sua criança estiver bem motivada  dentro da atividade, você pode pedir para que ela leia a sentença  inteira ou para que repita depois de você. E você oferece a ação  motivadora. Esta atividade pode evoluir para um momento em que a criança  não precise mais das palavras por escrito para ajudá-la a elaborar uma  sentença completa.

 4. O Incrível Repórter Meta: Inspirar um maior interesse em outras pessoas.
Motivações /Interesses: Jogo imaginativo, troféus, prêmios, medalhas.
Preparação:  Separe para o quarto todos os brinquedos e objetos que se encaixem em  uma temática de expedições / safáris (ex: binóculos, telefone velho,  chapéus, cordas, mochilas, comidas de plástico, figuras de animais,  etc.). Faça um mapa do território que vocês irão explorar na expedição.  Faça um “Caderninho de Notas do Repórter” com perguntas que você  escreveu para a criança utilizar. Estas serão perguntas que a criança  fará para você quando você estiver fingindo ser personagens diversos  (ex: “O que você mais gosta da vida na savana africana?”) 
Início  da Atividade: Mostre o mapa para a criança de maneira muito animada e  explique que um “jornal” local quer que vocês façam uma reportagem sobre  animais exóticos, dinossauros, alienígenas, pessoas (o que quer que  você acredite que seria mais interessante para a criança) que vivem  naquele local do mapa. Inicie a atividade oferecendo à criança uma  maneira simples e física de participar, por exemplo, segurar o mapa,  dirigir o jipe, procurar girafas através dos binóculos, etc. Avise para a  criança que quando ela voltar para a redação do jornal com a reportagem  ela receberá uma medalha ou troféu do mais “Incrível Repórter”.
Construção  da Interação – Aumentando o Nível de Motivação: Enquanto vocês viajam  pelo território que vocês criaram, utilize os seus 3E’s* para ajudar sua  criança a ficar ainda mais motivada pela atividade. Finja ser um dos  animais (ou alienígenas, etc.) e se apresente à criança. Agindo como o  personagem, conte animadamente sobre você, respondendo a todas as  perguntas que estão escritas no “Caderninho de Notas do Repórter” sem  que a criança precise fazer as perguntas.
Solicitação: Quando a  criança estiver altamente envolvida na atividade, comece a pedir para  ela fazer o papel do repórter mais ativamente. Estimule a criança a  perguntar para você as perguntas escritas no caderno enquanto você finge  ser os vários personagens que vocês encontram pelo caminho. Depois de  fazer isto com alguns personagens, diga para a criança que o repórter  que provavelmente ganhará o prêmio de “Incrível Repórter” será aquele  que inventar novas perguntas para fazer. Encoraje a criança a fazer  perguntas que não estão escritas no caderno.
* 3E’s: Uma técnica fundamental do Programa Son-Rise. Os 3E’s são Energia, Entusiasmo e Empolgação.

 5. A Conversa com os DadosMeta: Conversação com conteúdo social. 
Motivação / Interesses: O assunto que sua criança goste de conversar (ex: carros, etc.).
Preparação:  Faça dois dados gigantes  (caixas quadradas embaladas em papel). Um  dado será o dado das “situações”, cada face terá uma situação diferente  relacionada com a área de interesse de sua criança (ex: o carro  quebrando, comprando um novo carro, etc.). No outro dado, escreva em  cada face nomes de pessoas que sua criança conhece (ex: membros da  família, voluntários do programa, o seu nome e o nome da criança).
Início  da Atividade: Explique para a criança a atividade. Neste jogo, cada um  tem a sua vez para jogar ambos os dados ao mesmo tempo. A combinação  entre a situação e o nome da pessoa dita então o tópico da conversa. A  idéia é conversar sobre como aquela pessoa específica agiria naquela  determinada situação. Queremos encorajar conversas que tenham o foco em  informações pessoais ao invés de informações factuais. Se você jogar os  dados e obtiver a mesma combinação uma segunda vez, jogue o dado dos  nomes novamente até que você tenha um nome diferente como tópico da  conversa.
Construção da Interação – Aumentando o Nível de  Motivação: Você joga os dados primeiro e então descreve como você acha  que aquela pessoa agiria naquela determinada situação. Descreva a  situação de forma animada, divertida, e bem detalhada, como se estivesse  pintando um quadro da cena. Procure adicionar na sua descrição vários  interesses da criança. Por exemplo, se a criança gosta de humor tipo  “pastelão”, inclua na história pessoas escorregando ou deixando coisas  cair, etc. Estimule a criança a ter a vez dela. Auxilie a criança a  contar a história o quanto você achar necessário, e celebre quaisquer  idéias ela oferecer. Continue alternando a vez entre os jogadores.
Solicitação:  Quando a criança entender bem o mecanismo do jogo e estiver altamente  motivada, comece a introduzir desafios maiores. Ofereça menos auxílio,  fique em silêncio e espere que a criança ofereça mais idéias  espontaneamente. Se a criança oferecer uma descrição apenas factual do  que poderia acontecer naquela situação, ou uma descrição geral não  relacionada à pessoa em questão, celebre esta descrição e solicite que  ela traga elementos mais específicos para aquela história tendo em mente  como aquela pessoa em particular agiria naquele contexto. Se  necessário, ofereça algumas dicas relativas à personalidade daquela  pessoa específica (ex: “Você se lembra como o Beto gosta de conversar o  tempo todo? O que você acha que ele faria se o carro dele quebrasse?”). 
(Direitos autorais reservados ao The Option Institute and Fellowship, site www.autismtreatmentcenter.org)

 15 IDÉIAS DE ATIVIDADES PARA DESENVOLVER A LINGUAGEMOs  exemplos sugeridos abaixo para atividades interativas com o objetivo de  desenvolver a comunicação verbal são apenas breves descrições das  atividades. No Programa Son-Rise, os facilitadores procuram construir a  interação e ajudar a pessoa com autismo a ficar altamente motivada por  uma ação deste facilitador antes de solicitar algo dela. Por exemplo, o  facilitador faz cócegas várias vezes na criança sem pedir nada para ela.  Apenas quando a criança já está altamente motivada pelas cócegas e  demonstra de alguma forma querer mais, o facilitador solicita algo que é  um desafio para ela, como falar uma palavra isolada ou sentença, olhar  nos olhos, fazer algum gesto ou performance física específica, etc. 
No  momento em que a pessoa está altamente motivada por uma ação do  facilitador, ela tem a motivação como sua aliada para superar suas  dificuldades e desenvolver habilidades. Ela supera suas dificuldades  enquanto brinca! O prazer e a diversão na interação social levam a  pessoa com autismo a querer interagir cada vez mais com outras pessoas  e, conseqüentemente, aprender novas habilidades sociais. Investir na  conexão amorosa e divertida com a pessoa com autismo beneficia o  relacionamento e o aprendizado social. Divirta-se com as atividades!
1. Ofereça variações divertidas dentro de uma mesma motivação (interesse) para permitir a repetição de uma mesma palavra.  Por  exemplo: Torne-se uma “Máquina de Apertar”. Modele a palavra “apertar”  para a pessoa, pendure um papel com a palavra “apertar” na sua camiseta,  ofereça várias formas de apertar a pessoa (massagem) e, quando ela  estiver altamente motivada, peça para ela falar a palavra “apertar” para  a “Máquina de Apertar” funcionar. Utilizando o mesmo princípio, você  pode criar uma atividade onde você é a “Máquina de Comer” (que vai  “comendo o pé ou mão” da pessoa) e a palavra que a pessoa fala é  “comer”. Você também pode ser a “Caixa de Música”, e a pessoa fala a  palavra “música” para você começar a tocar instrumentos ou cantar.
2. Pratique sons específicos da articulação de fala em uma canção. Por  exemplo: Se a pessoa gosta da canção “Seu Lobato Tinha um Sítio”,  adapte os versos para incluir sons de fala que a pessoa tem dificuldade  para articular. Você pode cantar “Era ‘t-t-t’ prá cá, era ‘t-t-t’ prá  lá, ia ia iou” se a pessoa tiver dificuldade em pronunciar o “T”. Você  canta e convida a pessoa para cantar com você.
3.  Demonstre para a pessoa que quando ela diz a palavra inteira de forma  clara ela consegue mais o que quer do que quando diz aproximações da  palavra. Por exemplo: Se a pessoa  tende a omitir as consoantes iniciais das palavras, prenda um papel com a  letra “C” na sua mão direita e as letras “ócega” na sua mão esquerda.  Se a pessoa disser “ócega”, faça cócegas nela com a mão esquerda. Quando  ela disser a palavra toda, ofereça cócegas com suas duas mãos. Você  pode criar o mesmo tipo de atividade com palavras como “massagem”,  “carinho”, etc.
4. Seja o médico de língua! Concentre o foco nos movimentos da língua para auxiliar uma articulação de sons mais clara. Por  exemplo: Providencie um conjunto de fantoches e bonecos de pelúcia que  abrem a boca. Você poderia até colar línguas de papel ou tecido em cada  boca. Cada boneco tem uma dificuldade específica no movimento da língua.  Peça para a pessoa com autismo para ajudar você a examinar a boca de  cada boneco com um daqueles palitos (ou com a própria mão). Prescreva  vários movimentos de língua para cada boneco. Depois de examinar todos  os bonecos, faça com que um dos bonecos examine a pessoa com autismo e  prescreva para ela um exercício específico de língua. Se a pessoa  quiser, ela pode examinar você também!
5. Combine várias das motivações da pessoa para que a atividade seja ainda mais atraente. Por  exemplo: Faça um cartaz com a palavra “Música” e outro com a palavra  “Correr” ou “Pegar”. Modele a brincadeira jogando uma almofada em um  cartaz. Jogue na palavra “Música” e comece a tocar um instrumento ou  cantar. Jogue na palavra “Pegar” e saia correndo em direção à pessoa  para um “pega-pega”. Quando a pessoa estiver altamente motivada por  “música” ou “pegar”, peça para ela dizer a palavra correspondente à ação  que deseja.
6. A pessoa dá as instruções para você achá-la no quarto e ganha o prêmio de “Melhor Instrutor”. Por  exemplo: Entre no quarto com um grande chapéu na cabeça e anuncie que a  pessoa acaba de ganhar um prêmio muito especial. Quando você estiver  prestes a entregar o prêmio para ela, faça com que o seu chapéu cubra os  seus olhos e estimule a pessoa a ajudar você a chegar até ela sem  conseguir enxergar. No início, ela pode utilizar comandos simples como  “para frente” e “para trás”. Depois de um tempo, você pode se colocar  atrás de obstáculos para encorajá-la a dizer “Passe por cima do banco”,  ou “Pule sobre a almofada”.
7. Crie sentenças ao  oferecer variações em cima de uma mesma motivação, demonstrando para a  pessoa que ela consegue exatamente o que quer quando utiliza sentenças  mais longas. Por exemplo: Crie um  cartaz com a silhueta de um corpo. Nomeie cada parte do corpo com um  cartão removível. Na parte de cima do cartaz, escreva “Colorir  ______”.  Peça para a pessoa pegar o cartão que corresponde à parte do corpo que  ela quer que seja colorida e que o coloque no espaço para completar a  sentença. Quando ela estiver altamente motivada, estimule a pessoa a  dizer a sentença completa. Se ela disser apenas “colorir”, responda  colorindo algo fora do corpo. Se ela disser apenas “perna”, responda  balançando a sua própria perna. A idéia é incentivar a pessoa a dizer  “colorir perna” ou “colorir a perna” para você “entender” e colorir a  perna no corpo do cartaz.
8. Escreva uma sentença  em uma cartolina e a cole com fita crepe no chão. Peça para a pessoa  pisar em cima e dizer cada palavra da sentença para ganhar a ação  motivadora ainda mais rápido. Por  exemplo: A sentença pode ser “Eu quero uma canção”. Quando a pessoa  terminar de falar a sentença, imediatamente comece a cantar a canção  favorita da pessoa. Quando você terminar aquela canção, peça para a  pessoa falar a sentença de novo e, quando ela completar a sentença,  cante uma outra canção.
9. Construa sentenças com blocos que caem no chão.Por  exemplo: Providencie blocos bem grandes (como tijolos de papel ou  espuma, ou até caixas de sapato). Cole em cada bloco uma palavra da  sentença “Eu quero que os blocos caiam”. Comece a construir uma torre  com o bloco que tem a palavra “Eu” no chão. Continue a construir a torre  e a sentença assim por diante. Quando a pessoa disser a sentença  completa, faça com que a torre desabe de forma divertida.
10. Pegue palavras para combiná-las em uma sentença e então dramatizar a ação de cada sentença. Por  exemplo: Monte um trilho de trem em volta do quarto e a cada estação  ofereça para a pessoa um série de opções de cartões com uma palavra em  cada um. Peça para a pessoa escolher uma das palavras e colocar o cartão  como carga no trem. Quando o trem chegar ao fim da linha e tiver  algumas palavras nele, ajude a pessoa a combinar as palavras e criar uma  sentença para falar. Depois de criada a sentença, você dramatiza a cena  correspondente. Por exemplo, a sentença é “O macaco pula na floresta” e  você pula pelo quarto dançando e cantando como um macaco.
11.  Invente uma canção sobre um tópico que é do interesse da pessoa e peça  para ela completar com palavras ou sentenças de forma a estimular sua  comunicação verbal espontânea.Por  exemplo: Invente uma canção sobre a Barbie viajando pelo mundo. Você  pode utilizar a melodia de uma canção conhecida e modificar a letra.  Quando a pessoa estiver altamente motivada, experimente deixar “espaços”  em silêncio para ver se ela completa com alguma palavra espontânea.
12. Invente uma história engraçada e até sem sentido para estimular a fala espontânea. Por  exemplo: Faça uma pilha de cartões com uma palavra em cada um, palavras  relacionadas aos interesses da pessoa. Inclua cartões que contenham  apenas um ponto de interrogação. Escreva então uma história com a pessoa  em uma cartolina. Escreva meia sentença e faça uma pausa. Pegue um  cartão e use a palavra para completar a sentença. Se você pegar um ponto  de interrogação, você ou a pessoa podem inventar qualquer palavra para  escrever naquele ponto da história. Quanto mais engraçada e sem sentido a  história melhor!
13. Estimule sentenças mais completas e espontâneas encorajando a pessoa a inventar histórias engraçadas. Por  exemplo: Faça duas pilhas de cartões. Uma pilha contém figuras de  pessoas fazendo diferentes ações. A outra pilha contém figuras de  diversos objetos. Comece pegando um cartão de cada pilha e crie uma  sentença que associe uma palavra com a outra. Por exemplo, você pega um  cartão de um homem cortando a grama e outro de uma escova de cabelo.  Você poderia então dizer “O Beto esqueceu que ele tinha uma máquina de  cortar grama e usou a escova de cabelo para cortar a grama do jardim”.  Convide a pessoa para fazer uma sentença na vez dela.
14.  A pessoa com autismo é o entrevistador de um programa de rádio!  Encoraje a conversação através da dramatização de vários personagens.Por  exemplo: Traga um gravador para o quarto e represente os diversos  personagens que serão entrevistados pela pessoa. Você pode representar o  elenco de um filme ou livro favorito. Estimule a pessoa a entrevistá-lo  por 3 minutos. Se ela mudar o assunto, pare de gravar e a estimule a  voltar para o assunto da entrevista.
15. Jogue “Boliche de Conversa” para praticar a habilidade de alternar a vez de falar sobre um assunto. Por  exemplo: No fundo de cada pino de boliche está escrito um tópico para  conversa (ex: férias, o mar, seu melhor amigo, etc.). A cada vez que  você derrubar os pinos, escolha um deles e fale sobre o respectivo tema  por 1 minuto. Você pode utilizar um cronômetro durante a atividade.
  
loading...
	
Ensinando crianças com autismo a ler e escreverMuitos pais enviaram perguntas sobre a estimulação de leitura e escrita no quarto. Você pode trabalhar qualquer habilidade, inclusive de leitura e escrita, quando sua criança estiver motivada e envolvida... 
 > 10 Brincadeiras de gente bacanas para brincar com crianças com TEA ) > The Hanen Centre > Adaptado do livro More than Words do Hanen. > > O que são Brincadeiras de Gente? > > Brincadeiras de gente são rotinas simples e repetitivas... 
 Atividade 90 - Quando, onde, quem? Objetivo :: Fazer-se entender, usando referências de contexto ao contar uma história Motivação :: Ouvir uma história engraçada, antecipação Material :: Cartolina, 3 envelopes, 15 cartões em branco, caneta,... 
    19:26 |  Postado por Danielle Davegna |    Editar postagem  Atividade 28 - O palhaço malabarista Objetivo :: Contato visual Motivação :: As motivações específicas de sua criança Material :: Papel colorido, canetinhas, tesoura, fita adesiva,... 
    19:26 |  Postado por Danielle Davegna |    Editar postagem  Atividade 01 - Massagem Objetivo :: Contato visual Motivação :: Massagens Material :: Creme para massagem, acessórios para massagem Como Brincar  Traga creme sem fragrância para massagens...